Blackbiten

Sua cabeça está confusa

Sua vida uma bagunça mas todos pensam que ele é feliz

Falta de grana, de tempo, sem um alguém

Sua vida é só lamento

Onde está seu herói ou heroína?

Onde está aqueles amigos gente fina

Que deveriam estender a mão

Em vez de oferecer-lhe cocaína.

Num puxão ou sei lá, um empurrão

Pelo longo saguão desta vida indecente

De desgosto e desilusão.

seguir em frente

Quero uma vida com gosto de anis

Envelhecer despreocupado e morrer feliz.

Quero uma vida com gosto de anis

Envelhecer despreocupado e morrer feliz.

Sua cabeça está confusa

Sua vida uma bagunça mas todos pensam que ele é feliz

Falta de grana, de tempo, sem um alguém

Sua vida é só lamento

Queria morrer e desistir deixar suas forças

Se extinguir

Onde esta seu herói ou heroína?

Onde está aqueles amigos gente fina

Que deveriam estender a mão

Em vez de oferecer-lhe cocaína.

Esses que deveriam

Num puxão ou sei lá, um empurrão

Ajudar-lhe seguir em frente

Pelo longo saguão desta vida de escuridão

Desgosto e desilusão.

É estranho como nossos sentimentos nos confundem, como destilam sinais incoersiveis, descontrolados e ininterruptos de confusão.

Vivemos uma luta constante, uma luta interna com nossos desejos, segredos e fraquezas. Nossa consciência hora nos tortura, ora nos perdoa ou pune.

Por mais que nos sintamos donos dos nosso desejos, donos dos nossos sentimentos, por mais que nos consideremos, homens e mulheres modernos independentes de tudo e de todos, sabemos que no fundo não o somos. Somos como crianças perdidas, como canoas num mar revolto, jogados de lá para cá, perdidos, prontos a afundar ou ser arremessados por sobre pedras. Deixados a deriva, somos náufragos perdidos e a merce do nevoeiro sinistro que é a vida.

Existe uma foma racional de nos aprumarmos, sem nos embriagarmos nas loucuras religiosas e tradições confusas dessa sociedade caótica? Existe realmente uma formula ainda não experimentada de aplacar nosso demônios interiores?.

Compreendo que toda sociedade, confusa como está, não consegue analisar as questões mais simples sob a luz da sanidade, da razão e dos nobres padrões morais.

Há quem questione o que é moralidade, mas as mesmas pessoas que hipocritamente levantam tais questões sabem exatamente defini-las.

Estamos todos velados, cegos pelo nevoeiro maligno e infame desse sistema de coisas? O certo virou errado o errado virou certo. tecer opiniões se tornou sinônimo de preconceito e tomar partido, subversão.

O crime e a violência, fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas e isso nos chama inquestionavelmente a atenção, mas há coisas não tão explicitas que devemos considerar. A mentira, a inveja, a ira a rebeldia para citar apenas algumas, também fazem parte do nosso dia a dia e tais falhas de personalidades fundidas com nossos desejos nos tornam seres egoístas e iníquos o qual devemos evitar.

Na faculdade em minhas aulas de psicologia invariavelmente debatíamos com nossa professora, questões de comportamento e cultura de muitas pessoas dentro de nossa própria sociedade, segundo ela o que é aceitável para alguns, é totalmente inaceitável para outros. Isso para mim em especial, não era nenhuma novidade, é claro que questões culturais determinam a atitude de muitas pessoas, mas a grande questão é, isso deve servir de regra para toda sociedade?

Na minha simplória visão, não. Somos seres pensante capazes de decidir, opinar e agir de forma coerente, honesta e digna. Não precisamos que outros decidam por nós, não podemos permitir, aceitar que o modismo e os ventos desta insana e falsa liberdade nos conduza, impulsione rumo as concupiscentes ideias liberais. Sejamos inteligentes, cultos e acima de tudo limpos.